segunda-feira, 25 de junho de 2018

UM DIA HISTÓRICO PARA O METAL NACIONAL

Por Rodrigo Söuza Killmister

O dia 24 de junho bem que poderia ser comemorado só a festa de São João, mas o que ocorreu foi o Metal, em plena Avenida Paulista, na qual tivemos três banda: Válvera, Muqueta na Oreia e Torrencial.


A primeira a se apresentar foi o Válvera, com seu Thrash Metal, ora cantado em português, ora cantado em inglês, divulgando seu segundo álbum, Back to Hell. Gláuber, o vocalista e guitarrista, manda muito bem com sua presença de palco, além de detonar com a sua Les Paul. Rodrigo Torres (guitarrista), Jesiel Lagoin (baixista) e Filipe Stress ( batera) fizeram um showzaço, botando o público em altas rodas e se divertindo como nunca.









Muqueta na Oreia entrou logo a seguir, eles são de Embu das Artes, com seu Thrashcore de primeira. Cantaram e tocaram as músicas dos dois álbuns, além de tocarem a novas Revolta e Anticristo, um dos pontos altos do show foi o medley de Sepultura, com as clássicas "Territory" "Arise" e "Roots Blood Roots". Ramires ( vocalista) faz de tudo, cantando com maracas, triângulo de forró, ele dominou a avenida. Bruno Zito- guitarrista, Cris- baixista e Henry- bateria completam essa gigante banda do metal brasileiro.





A última banda da agradável tarde paulista, Torrencial, de Itapevi. No seu line-up: Carlos Ferreira na guitarra, Abner Oliveira na bateria e Pinguim nos vocais e na outra guitarra. Com seu Thrash Metal cantado em português, a banda intercalou seus sons, além do baixista Max inflamar discursos para a plateia.
Dizia que, precisamos nos unir, não adianta a galera ficar reclamando, e não estar num show de graça, com três bandas de qualidade do metal nacional. Concordamos com o grande Max!



Por falar na plateia, todos fizeram a festa, sejam headbangers, bebuns, idosos, cadeirantes, crianças...todos presentes nesse dia que entrou para a história do Metal Brazuka.












Fotos: Mira Oliveira, Júlia Cestari e Alexandre Grunheidt (Ancesttral)

quarta-feira, 20 de junho de 2018

É ROCK OU É COPA DO MUNDO?


(Ah, o Rock and Roll...

Ele nos faz sair de casa, em qualquer situação: sem um real no bolso, tragédias, dissabores, vitórias e triunfos com a chuva molhando o rosto de quem nunca desistiu).

Sábado, dia 16 de junho, rolou o "Resenha Nostra", um evento espetacular realizado no Jai Club, com as bandas Instinto Animal, Forte Norte, Mattilha e Trayce.

O Instinto Animal abriu o festival fazendo um rock and roll da mais alta qualidade. O som da banda combinava com a decoração do ambiente: fitas K7. Um rock and roll puro, sem enrolação, um power trio que deixou muita gente em estado de euforia pura.
Dani Martins (batera), Léo Fernandes (vocal e guitarra) e Urso (baixo) são o Instinto Animal, uma banda que fez o evento começar com tudo. Anotem o nome dessa banda. Músicos de primeira, sons poderosos de um baixo, bateria e guitarra. Ah, não podemos deixar de falar que, gostamos da versão de "Que Beleza", de Tim Maia, realizada pela banda.

Forte Norte, a segunda banda a se apresentar, chegou com uma mistura de grunge, Deftones, stoner e uma pitada de hardcore. Natan Trindade (vocais), Pedro Quintana (guitarra), Wagner Alexandre (baixo), Fernando Gutierrez (guitarra) e Carlos Casagrande (bateria). Levantaram o público presente, e contagiaram até os integrantes das bandas Eutenia e Confronto que estavam no recinto.
A banda conta com letras bem fortes, observamos uma das mais legais: "prefiro morrer no caos..."

A casa estava lotada com muita gente vestindo a camiseta da banda Mattilha. Eles entraram no palco botando pra quebrar. Autênticos rockeiros dos anos 70, parecia que estávamos vendo as bandas clássicas de hard-rock que conhecemos ao longo da história desse estilo que tanto amamos. A banda foi fundada em 2010, porém os integrantes Ian Martini- bateria, Andy Einech- baixo, Victor Guilherme- guitarra e Gabriel Martins- voz , bebem dos grandes heróis do passado.

Os fãs cantavam com força todas as músicas, fazendo os músicos sorrirem com satisfação por verem seu mais novo trabalho, Bico Sujo, ganhar a boca das pessoas. Essa faixa vai integrar o mais novo álbum da banda a ser lançado em agosto, logo mais, fiquem ligados.

O Mattilha é aquela banda que agrada quem quer se divertir. É rock and roll, contagiante, inebriante, feito para beber e namorar, esquecer os problemas e dançar...

O mundo é tão difícil, precisamos de mais Mattilhas para desencanarmos de redes sociais, celulares, problemas, e curtir a vida. Ela é curta. O rock and roll é Highlander.

Ainda podemos destacar a guitarra incendiária e cristalina do guitar-hero Victor, o som que o maluco tira do seu instrumento é uma comunhão do Cosmos com o divino. Ou seria com o diabo?! Tanto faz, só conferindo pra crer em guitarristas únicos.

Pra quem toca desde os 9 anos, a guitarra é a extensão de sua alma, combinando a gentileza do roqueiro zen com a postura do rebelde de cabelos cumpridos.

Pra fechar a noite, tivemos a banda de metal-core, Trayce. A banda foi a vencedora do concurso para tocar no Rock na Praça, com grandes nomes do metal e do rock nacional. Fazem um som pesado e com bastante violência. Os cinco integrantes da banda estão na ativa desde 2007, com alguns álbuns e eps lançados, o último é o "Miragem". Confira o site da banda, é nota 10: https://www.trayce.com.br/

Aguardamos o próximo Resenha Nostra, porque o rock and roll é a nossa Copa do Mundo todo santo dia.